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O Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT) realizou, nesta terça-feira (20), em Brasília, a abertura da Semana do Técnico Industrial 2022, evento que reuniu dirigentes, conselheiros e profissionais de todos os regionais que integram o Sistema CFT/CRTs. O filósofo, professor e escritor, Gabriel Chalita, proferiu palestra, que marcou o início das atividades, ocasião em abordou a formação técnica, o mercado de trabalho e os anseios da sociedade.
Os mediadores da palestra foram o diretor financeiro do CFT, José Carlos Coutinho, e o presidente do Conselho Regional do Estado de São Paulo, Gilberto Sakamura,
Primeiro, Chalita contextualizou a educação técnica, no exterior. Exemplificou países como a Coreia e a Alemanha, onde se desenvolveu o conceito de uma dimensão prática do ensino que leva o aluno direto ao mercado de trabalho, e o mercado, por sua vez, que garante dignidade e responsabilidade ao cidadão.
Ao tratar do Brasil, lembrou que enquanto secretário de Educação em São Paulo, acompanhou serviços oferecidos em várias instituições e, com isso, considerou que o país, nesse tema, disponibiliza um “manancial de atividades”. Por fim, Chalita destacou que ao optar pelo ensino técnico pessoas têm feito verdadeiras transformações de vida.
“Na história da Educação Técnica quantas pessoas mudaram suas vidas a partir de uma consciência de entrada no mundo de trabalho e melhoria da família inteira, por meio do ensino técnico? Nos cursos técnicos, eu preparo, naturalmente, as pessoas para o mercado de trabalho, mas a gente não pode nunca negligenciar a dimensão humana”, alertou o especialista.
Quanto às transformações sociais e o mercado de trabalho, Gabriel Chalita levou à reflexão um cenário preocupante. Ele ressaltou o surgimento da “sociedade do cansaço”, resultante do excesso de competição. Em seguida, enumerou transtornos psicológicos, que assolam o mundo, como a depressão, a ansiedade e o estresse. Ao apresentar essa realidade, fez um apelo aos gestores para a necessidade de promover cada vez mais ambientes laborais saudáveis.
“Na dimensão e na formação do trabalho há um grande desafio dos que lideram pessoas e processos. Nós formamos pessoas que trabalham com máquinas, mas não são máquinas, são seres humanos que trabalham com máquinas, com indústrias, com a transformação de materiais, mas são seres humanos. E seres humanos têm essa máquina cerebral, que ao mesmo tempo, compõe a dimensão de inteligência e profunda dimensão emocional”, complementou.
Por fim, Gabriel Chalita chamou a atenção dos participantes para o autorreconhecimento da escolha que fizeram para a profissão e para a vida.
“A beleza do sagrado é algo fascinante, quando eu tenho a compreensão do meu papel no mundo, independentemente, da profissão que eu exerça, mas exercer essa profissão com dignidade e saber que, por meio dela, eu transformo a vida das pessoas. Eu sou um técnico que arruma ar-condicionado. Olha o inferno que é naquela cidade sem aquele ar-condicionado funcionando. Eu sou técnico naquele hospital que para tudo se não tiver aquele técnico para resolver o problema. Eu sou tão importante quanto o médico que está operando aquela pessoa. Eu trabalho limpando a escola e sou tão importante quanto o diretor daquela escola. Cada um exerce a sua profissão com dignidade quando compreende essa visão do sagrado que tem dentro da gente”, finalizou.
A Semana Nacional do Técnico Industrial 2022 ocorrerá até esta sexta-feira (23) com a realização do Fórum de Presidentes, de palestras e de encontros setoriais. Para finalizar a programação, haverá a posse festiva da nova diretoria do CFT e homenagens aos profissionais pelos serviços relevantes prestados à população.
com informações do CFT
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O Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT) realizou, nesta terça-feira (20), em Brasília, a abertura da Semana do Técnico Industrial 2022, evento que reuniu dirigentes, conselheiros e profissionais de todos os regionais que integram o Sistema CFT/CRTs. O filósofo, professor e escritor, Gabriel Chalita, proferiu palestra, que marcou o início das atividades, ocasião em abordou a formação técnica, o mercado de trabalho e os anseios da sociedade.
Os mediadores da palestra foram o diretor financeiro do CFT, José Carlos Coutinho, e o presidente do Conselho Regional do Estado de São Paulo, Gilberto Sakamura,
Primeiro, Chalita contextualizou a educação técnica, no exterior. Exemplificou países como a Coreia e a Alemanha, onde se desenvolveu o conceito de uma dimensão prática do ensino que leva o aluno direto ao mercado de trabalho, e o mercado, por sua vez, que garante dignidade e responsabilidade ao cidadão.
Ao tratar do Brasil, lembrou que enquanto secretário de Educação em São Paulo, acompanhou serviços oferecidos em várias instituições e, com isso, considerou que o país, nesse tema, disponibiliza um “manancial de atividades”. Por fim, Chalita destacou que ao optar pelo ensino técnico pessoas têm feito verdadeiras transformações de vida.
“Na história da Educação Técnica quantas pessoas mudaram suas vidas a partir de uma consciência de entrada no mundo de trabalho e melhoria da família inteira, por meio do ensino técnico? Nos cursos técnicos, eu preparo, naturalmente, as pessoas para o mercado de trabalho, mas a gente não pode nunca negligenciar a dimensão humana”, alertou o especialista.
Quanto às transformações sociais e o mercado de trabalho, Gabriel Chalita levou à reflexão um cenário preocupante. Ele ressaltou o surgimento da “sociedade do cansaço”, resultante do excesso de competição. Em seguida, enumerou transtornos psicológicos, que assolam o mundo, como a depressão, a ansiedade e o estresse. Ao apresentar essa realidade, fez um apelo aos gestores para a necessidade de promover cada vez mais ambientes laborais saudáveis.
“Na dimensão e na formação do trabalho há um grande desafio dos que lideram pessoas e processos. Nós formamos pessoas que trabalham com máquinas, mas não são máquinas, são seres humanos que trabalham com máquinas, com indústrias, com a transformação de materiais, mas são seres humanos. E seres humanos têm essa máquina cerebral, que ao mesmo tempo, compõe a dimensão de inteligência e profunda dimensão emocional”, complementou.
Por fim, Gabriel Chalita chamou a atenção dos participantes para o autorreconhecimento da escolha que fizeram para a profissão e para a vida.
“A beleza do sagrado é algo fascinante, quando eu tenho a compreensão do meu papel no mundo, independentemente, da profissão que eu exerça, mas exercer essa profissão com dignidade e saber que, por meio dela, eu transformo a vida das pessoas. Eu sou um técnico que arruma ar-condicionado. Olha o inferno que é naquela cidade sem aquele ar-condicionado funcionando. Eu sou técnico naquele hospital que para tudo se não tiver aquele técnico para resolver o problema. Eu sou tão importante quanto o médico que está operando aquela pessoa. Eu trabalho limpando a escola e sou tão importante quanto o diretor daquela escola. Cada um exerce a sua profissão com dignidade quando compreende essa visão do sagrado que tem dentro da gente”, finalizou.
A Semana Nacional do Técnico Industrial 2022 ocorrerá até esta sexta-feira (23) com a realização do Fórum de Presidentes, de palestras e de encontros setoriais. Para finalizar a programação, haverá a posse festiva da nova diretoria do CFT e homenagens aos profissionais pelos serviços relevantes prestados à população.
com informações do CFT
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